FAQ
A depressão é um transtorno psiquiátrico caracterizado pela alteração disfuncional do afeto/humor do paciente. Em quadros depressivos é comum que o paciente apresente tristeza profunda (humor deprimido), sofrimento mental, sentimento de inutilidade e culpa, baixa energia, pensamentos de morte, entre outros sintomas.
“Qualquer pessoa, independente da renda, educação, raça, gênero, sucesso ou beleza, pode ficar deprimida.” (Leahy, 2015).
A origem da depressão vem sendo percebida como multifatorial, integrando componentes biológicos, psicológicos, sociais (ambientais) e culturais, bem como determinadas vulnerabilidades psicológicas específicas do indivíduo.
Vale ressaltar que existem diferentes tipos de depressão, como transtorno depressivo maior, transtornos distímico, depressão pós-parto, transtorno disfórico pré-menstrual e outros. Esses transtornos diferem uns dos outros na frequência e gravidade com que ocorrem os sintomas depressivos e no curso dos sintomas (crônicos – ou seja, quase contínuos – ou não crônicos).
A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma abordagem da Psicologia que entende que nossos pensamentos influenciam o nosso humor e, consequentemente, o comportamento. Por conta disso, ao longo de suas sessões vamos ajuda-lo(a) a mudar algumas de suas cognições (pensamentos) e comportamentos, para que então você consiga adequar a forma como se sente (emoções). O que acha?
Na Terapia Cognitivo-Comportamental, ao invés da escuta passiva, o terapeuta ocupa um papel ativo. Ao longo das sessões, o seu psicólogo irá lhe ensinar a identificar, avaliar e responder aos seus pensamentos disfuncionais (que lhe causam sofrimento) de forma mais adaptativa e realista. Para isso, o profissional lhe ajudará a encontrar novas formas de pensar e novos comportamentos que você poderá experimentar durante o processo. E para fechar com chave de ouro, o psicólogo tende a passar algumas atividades para você fazer em casa e continuar colocando em prática o que foi discutido durante a sessão de terapia.
Ao longo do processo terapêutico, psicólogo e paciente avaliam periodicamente progresso do tratamento, considerando o que não está funcionando e implementando novas técnicas.
Como um dos objetivos da TCC é ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta, ao longo do processo terapêutico, o psicólogo irá lhe ensinar técnicas e exercícios que você poderá fazer sozinho ao receber alta.
Texto de Beatriz Gavazzi:
A primeira sessão de terapia é o momento para que você e o/a profissional possam se conhecer melhor.
Então o que podemos esperar desse encontro?
Esse é o seu momento para:
Mas o tempo é seu, você não precisa pular direto para isso se não achar que está pronto.
Juntos vocês podem:
Texto de Beatriz Gavazzi:
A psicoterapia é uma relação colaborativa em que um terapeuta e o paciente trabalham juntos para atingir os objetivos terapêuticos estabelecidos (por exemplo: reduzir os sintomas de ansiedade / depressão, trabalhar com fobias, desenvolver habilidades, trabalhar os traumas, desenvolvimento pessoal, identificar soluções para problemas pessoais, etc.)
O paciente é visto como um especialista em sua vida, seus objetivos e suas experiências. O terapeuta, por outro lado, é o guia e um “especialista” no que diz respeito ao processo terapêutico: quais intervenções utilizar, modificando o tratamento de forma adequada para atender às necessidades de cada paciente, e trabalhando com cada indivíduo de forma solidária e empática, validando cada experiência e relato do paciente.
Texto de Beatriz Gavazzi:
Beatriz Gavazzi responde:
Antes de começar, você pode:
Durante a terapia, você deve:
E depois da terapia? Bem, você vai precisar fazer um esforço a mais. A terapia não para no final da sessão, você deve praticar o que aprender, realizando os exercícios de casa.
Precisamos estar atentos e dispostos antes, durante e depois da sessão de psicoterapia! É um processo contínuo, marcado por encontros e discussões pontuais!
Contudo, isso não precisa (nem deve) ser visto como um “peso” a mais o paciente! Podemos buscar uma forma mais natural de inserir essas reflexões em nosso cotidiano, o que acham?
A psicoterapia exige que os dois lados estejam dedicados e ativos no processo terapêutico para que os objetivos do paciente sejam alcançados.
A avaliação neuropsicológica é um tipo de avaliação psicológica indicada para casos em que há suspeitas de disfunções vinculadas a questões neurológicas (TDA/H, Autismo, Deficência Intelectual, Alzheimer, Déficit de Memória, Lesão Cerebral).
A avaliação neuropsicológica consiste no método de mensurar e descrever o funcionamento cognitivo e comportamental do paciente. Ela visa realizar um comparativo com o funcionamento esperado e investigar possíveis disfunções, que podem ser decorrentes de desordens neurológicas ou de outros transtornos. Uma vez que a avaliação seja realizada, se torna possível a elaboração de um plano de tratamento adequado às demandas do paciente.
A avaliação trata-se da aplicação de técnicas de entrevistas, testes neuropsicológicos padronizados e exames qualitativos das funções que compõem a cognição, abrangendo processos de atenção, percepção, memória, linguagem e raciocínio.
Durante uma avaliação neuropsicológica, o profissional em questão pode avaliar o desempenho do paciente em relação à/ao:
Referências:
Moura, G. C., Silva, C. B. da, Bertolino, E. F., Silva, E. B. da, Mota, G. S. da, Silva, M. J. da, & Silva, T. L. (2016). AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Caderno De Graduação – Ciências Biológicas E Da Saúde – UNIT – ALAGOAS, 3(2), 13–28. Recuperado de https://periodicos.set.edu.br/fitsbiosaude/article/view/2310
Mäder-Joaquim, M. J. (2010) O neuropsicólogo e seu paciente: introdução aos princípios da avaliação psicológica. In: Malloy-Diniz, L. F., Fuentes, D., Mattos, P. & Abreu, N. (org). (2010) Avaliação Neuropsicológica. Artmed. Porto Alegre, RS.
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